É uma história muito divertida de um gato que faz muitas asneiras e que acha injustos os ralhetes que ouve da D. Floripes. O gato gera confusão por onde passa e não assume a responsabilidade das suas asneiras. Todos os animais da quinta acham injusto o que se passa com o pobre gato até à altura em que ele confessa a última travessura “sem importância”.
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Este conto fala-nos do Manuel e da Maria que são pessoas pobres, mas que são, ao mesmo tempo, dois sonhadores. O Manuel aspirava possuir uma grande riqueza e morar num palácio e a Maria desejava ir morar para a cidade. Enquanto ambos brincavam e troçavam com as suas aspirações, um pedinte, velho, esfarrapado e empoeirado, bateu-lhes à porta. O pedinte suplicou-lhes um copinho de água, ao que a Maria prontamente atendeu, juntando-lhe uma fatia de pão. Este pedinte era mágico e como forma de agradecer a simpatia do casal, resolveu conceder-lhe três desejos. Mas os dois sonhadores desperdiçaram os desejos pedindo coisas banais.
O João e a mãe eram muito pobres, tendo que, para sua sobrevivência, vender a sua vaca. Em troca do animal, João aceitou feijões mágicos. Quando a sua mãe soube, ficou furiosa e atirou-os fora. Na manhã seguinte, João viu um grande feijoeiro que logo decidiu subir. Lá em cima, encontrou a mulher de um gigante muito simpática que lhe ofereceu comida. Quando o gigante apareceu, o João escondeu-se, podendo mais tarde ver que quando o gigante ordenava à galinha que pusesse um ovo, este era de ouro. Logo que o gigante adormeceu, o João tirou-lhe a galinha e foi entregá-la à sua mãe, porém resolveu subir novamente o feijoeiro e viu o gigante a pedir à sua mulher que trouxesse a harpa, tendo posteriormente mandado tocar e ela obedeceu. Logo que o gigante adormeceu ao ouvir a linda melodia da harpa, João tirou-a e, ao descer o feijoeiro, viu o gigante atrás dele. O João pediu o machado à mãe e cortou o feijoeiro, tendo logo caído e feito um grande buraco. Desde então, nunca mais ninguém viu o gigante. O João e a mãe viveram felizes para sempre.